A ENERGIA: TRANSIÇÃO DE QUÊ?
Quando se pretende construir algo de novo deve procurar-se uma base sólida onde a obra construída tenha baixa prioridade de colapsar.
Se a ‘situação’ neste início de Milénio requer que procuremos garantir que as condições ambientais sejam favoráveis à vida, impor-se-á que se se proceda ao escrutínio de onde devemos partir e de como promover o ambiente do futuro. É aqui que estamos no que respeita à energia. Esta, devendo ser vista na sua multiplicidade de formas, que não apenas da electricidade.
Numa formulação muito simples: há que dispor da energia necessária para a vida que nos foi dado viver, a qual importa gerir sem danos irreversíveis.
Chegados aqui, vale recordar que, quando eu era criança, o pão na minha aldeia era de milho, isto é, era designado por broa. E, ao sabado, quando se ía à feira semanal, no adro da igreja, as nossas mães, avós ou madrinhas comprovam-nos ‘trigos’ ou ‘moletes’, isto é, miniaturas de pão de trigo mais ou menos peneirado.
Ninguém no Minho identificava o minúsculo ‘molete’ ou ‘trigo’ ou, na Estremadura, o ‘papo seco’ com o ‘pão’. Sabia-se que era pão (de trigo) mas, não era o pão.
Fonte: Edifícios e Energias
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