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RENOVAÇÃO ENERGÉTICA: TUDO A POSTOS PARA CONCRETIZAR UMA PROMESSA ADIADA?

Duplicar a taxa anual de renovações energéticas até 2030 é a ambição estipulada pela iniciativa europeia Renovation Wave e, para o fazer, cerca de 35 milhões de edifícios terão de ser reabilitados nos próximos anos. Em Portugal, esta vaga de renovação vai exigir uma nova dinâmica e a participação de todos os agentes do sector. Um esforço que se antevê “difícil”, mas que colocará Portugal e a Europa mais perto da neutralidade climática e com novos argumentos para enfrentar a crise económica e combater a pobreza energética.

Poucas semanas antes de terminar 2020, os líderes europeus chegaram a um novo acordo para o clima: até 2030, reduzir em 55 % as emissões de CO2. O compromisso é determinante para o derradeiro objectivo europeu de ser o primeiro continente a alcançar a neutralidade climática em 2050. Com isto, a contagem decrescente até 2030 tornou-se audível e, entre o muito que há para fazer, a Comissão Europeia já deixou claro que o sector dos edifícios é prioritário para a tão ambicionada descarbonização. E não se trata apenas de reduzir o consumo de energia nos edifícios, que chega a representar 40 % do total na Europa, e as respectivas emissões de CO2 (na ordem dos 36 %). Os constrangimentos causados pela actual pandemia mostraram que é também uma questão de saúde, conforto, bem-estar e, muitas vezes, até dignidade. Não menos importante, o sector representa uma oportunidade para recuperar a economia, que foi severamente abalada pela crise sanitária, pondo em marcha, simultaneamente, a transição energética e a transição digital.

Grande parte da tecnologia necessária para descarbonizar o sector dos edifícios já está disponível, garante um relatório recente da Mckinsey, mas a renovação do parque edificado europeu exige um esforço “massivo”. Para além de reduzir o uso de energia, é preciso também que o aquecimento e arrefecimento destes edifícios passe a ser de origem renovável, o que só acontece, actualmente, em cerca de 20 %. Renovação energética é a expressão mágica para que tudo isto se concretize, todavia, o exaltar do potencial dos edifícios vindo de Bruxelas não é de hoje, tal como a urgência incutida nas palavras. O desafio é grande, mas a conjuntura é favorável e as condições técnicas existem, resta apenas saber se conseguiremos passar das palavras à acção sem deixar ninguém para trás.

Fonte: Edifícios e Energia.

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