
RECOMENDAÇÕES PARA O COMBATE À COVID-19 NOS EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS
Com base no Guia para prevenir a propagação do novo coronavírus em edifícios lançado pela REHVA – Federação Europeia das Associações de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado -, importa olhar para estas medidas e sugestões e entendê-las naquilo que é o seu enquadramento com a realidade actual e naquilo que são as boas práticas na actividade da engenharia e do AVAC. Esta tradução/análise tem como objectivo informar e esclarecer sobre uma série de dúvidas que estão a ser colocadas, bem como contribuir para as melhores decisões dos gestores de edifícios neste momento.
Estamos certos de que a adopção de horários de trabalho escalonados com um espaçamento físico adequado, a disponibilização de desinfectante para as mãos e o reforço da desinfecção de superfícies pode ajudar a reduzir a propagação da Covid-19. Para além disto, a colocação em prática de estratégias adequadas de gestão das instalações de AVAC dos edifícios também podem mitigar a propagação da doença. Entre as várias recomendações avançadas por diversas entidades seleccionámos as do documento (1) preparado por um grupo da REHVA:
- Aumentar os caudais de ar novo e caudais de ar de exaustão;
- Abrir mais vezes as janelas para um melhor arejamento;
- A humidificação e o ar condicionado não têm efeito prático sobre o vírus;
- Utilização segura da recuperação de calor só com baterias separadas;
- Não deve ser utilizada a recirculação de ar;
- A limpeza de condutas não tem qualquer efeito prático sobre o vírus;
- A mudança de filtros de ar novo não é necessária;
- Purificadores de ar podem ser úteis apenas em situações específica;
- Fechar a tampa da sanita antes da descarga do autoclismo.
Fonte: Edifícios e Energia
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