This is Photoshop's version of Lorem Ipsn gravida nibh vel velit auctor aliquet.Aenean sollicitudin, lorem quis bibendum auci elit consequat ipsutis sem nibh id elit. quis bibendum auci elit.
+ 01145928421 SUPPORT@ELATED-THEMES.COM

Blog

HomeUncategorizedEstá a nascer um movimento para defender os direitos dos trabalhadores em arquitectura

Está a nascer um movimento para defender os direitos dos trabalhadores em arquitectura

É um universo de contrastes. A crise económica está a ficar para trás, o sector da construção em Portugal acaba de passar por “um dos melhores trimestres de que há memória”, o mercado da arquitectura duplicou de valor desde 2014, indica o Conselho dos Arquitectos da Europa (CAE)​. Há mais encomendas, públicas e privadas, mais trabalho e emprego. No entanto, tal melhoria não se está a reflectir nas condições laborais dos profissionais da área, em particular dos assalariados, denuncia o recém-criado Movimento dos Trabalhadores em Arquitectura (MTA).

“Não estamos só a falar dos baixos salários ou do não-pagamento de horas extraordinárias, mas sim da inexistência de contrato de trabalho e dos falsos recibos verdes, que não dão acesso a subsídios de alimentação, férias, paternidade, desemprego”, começa Inês Azevedo, arquitecta de 27 anos. Estão a falar também do abuso de estágios profissionais, dos gabinetes “muito pequenos” com trabalhadores apaga-fogos que têm de “saber fazer tudo”, dos baixos salários, da instabilidade laboral, da miragem da progressão na carreira. Peças que compõem um puzzle de precariedade que o MTA quer deslindar. Ou, pelo menos, combater, defendendo e reivindicando os direitos laborais destes profissionais.

O rastilho acendeu-se com um debate em Fevereiro, mas na verdade naquela sala cabiam anos de desalento. A conversa, promovida pelo grupo Arquitectos do Partido Comunista Português, no Duas de Letra, no Porto, convidava a discutir “o acesso, exercício e os direitos do trabalho em Arquitectura”. Sem grande divulgação, apareceram 30 pessoas, o que, sublinha Inês, é “representativo da urgência do assunto”.

Fonte: Público