Apresentado no passado dia 2, o Programa de Apoio a Edifícios Mais Saudáveis vai apoiar intervenções que promovam a descarbonização e a eficiência energética no edificado. O programa é dirigido a particulares proprietários de fracções ou edifícios de habitação e promete devolver até 70% do valor das obras.
Com 1,75 milhões de euros para distribuir por obras realizadas ainda durante este ano e 2,75 milhões destinados a obras que decorram em 2021, o recém apresentado programa de apoio governamental à eficiência energética e à descarbonização do parque habitacional foi apresentado na última quarta-feira pelo ministro do ambiente e da acção climática, João Pedro Matos Fernandes. Segundo o próprio, “mais simples não há: faça-se a obra, envie-se a factura e a prova de que se é titular da casa, e recebe-se o dinheiro”.
O Programa de Apoio a Edifícios Mais Saudáveis tem como objectivo apoiar intervenções que promovam a reabilitação, a descarbonização, a eficiência energética e a economia circular nos edifícios, incidindo sobre obras em áreas como o isolamento térmico, sistemas de ar condicionado e aquecimento e sistemas de energias renováveis e de eficiência hídrica. Dirigido a cidadãos particulares proprietários de fracções ou edifícios de habitação construídos até 2006, os apoios podem chegar aos 7500 euros, no caso de edifícios unifamiliares ou fracções autónomas, sendo que cada candidato estará limitado a um “incentivo total máximo de 15 mil euros”. Os fundos para a concretização deste apoio à eficiência energética nos edifícios provêm do Fundo Ambiental e a taxa de comparticipação nas intervenções é de 70%, com os limites supracitados.
Fonte: Edifícios e Energia
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