A energia solar térmica é a energia renovável com menos emissões de gases com efeito de estufa ao longo do ciclo de vida. A conclusão é de um estudo levado a cabo pela consultora ambiental espanhola Abaleo, que apurou que, ao longo do ciclo de vida, as emissões destes gases gerados pela produção de energia solar térmica são 14 vezes menores do que as emissões com origem noutras energias renováveis.
Por cada quilowatt-hora (kWh) térmico gerado, são emitidos 2,1 gramas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, um valor 14 vezes menor do que o produzido por outras fontes de energia renovável. Estas são conclusões de um estudo realizado pela consultora Abaleo, apresentado no passado dia 6, em reunião do comité executivo da Plataforma Espanhola de Energia Solar Térmica de Baixa Temperatura – SOLPLAT.
O estudo da consultora espanhola incidiu sobre o ciclo de vida de colectores solares destinados à produção de calor, tendo confirmado a contribuição positiva destes para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, por comparação a outras fontes de energia renovável. Baseando-se na análise dos colectores solares da espanhola Fabrisolia, foram consideradas todas as etapas de vida de um painel solar: da extracção de matérias-primas para o seu fabrico, passando pelo seu transporte, o processo de fabricação, os seus consumos energéticos e as emissões geradas. Os cálculos e comparações com outras fontes de produção de energia tiveram por base as condições climáticas da cidade de Madrid e um tempo útil de vida de 30 anos de vida útil entre as várias tecnologias comparadas.
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