Como será o sector do aquecimento e arrefecimento em 2050, em matéria de energias renováveis? Hoje, é impossível saber, mas, tendo em conta os objectivos traçados, é possível ter uma ideia. Foi quase que partindo desta premissa que um conjunto de cientistas e especialistas de diversas áreas, em articulação com a European Technology and Innovation Platform on Renewable Heating & Cooling (RHC ETIP), lançou o relatório “Vision to 2050: the vision for renewable heating and cooling in Europe”. Este documento é, como o próprio nome indica, um abrir de portas sobre como o sector do aquecimento e arrefecimento poderá ser em 2050, em termos de integração com energias renováveis, ao mesmo tempo que se foca no potencial dessas mesmas tecnologias, tendo em vista o objectivo de descarbonizar a economia até 2050.
O relatório abrange várias temáticas que podem ser decisivas no futuro do sector. Desde logo em termos de eficiência, que se espera que seja cada vez melhor, de modo a contribuir para uma diminuição do consumo energético; a flexibilidade é outro dos aspectos que o documento aponta como essenciais para o futuro, apostando numa solução de armazenamento eficiente, em articulação com a inércia dos edifícios, garantindo um claro equilíbrio entre as exigências do sector do aquecimento/arrefecimento e a fonte disponível para o efeito. Destaque, igualmente, para a utilização de sistemas híbridos, ou seja, em 2050, deverá ser fulcral a massificação de sistemas integrados que combinem duas ou mais tecnologias verdes de aquecimento/arrefecimento.
Saiba mais em aqui.
Fonte: Edifícios e Energia