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ECONOMIA CIRCULAR NO SETOR DA CONSTRUÇÃO: OS EDIFÍCIOS COMO BANCO DE MATERIAIS

Os edifícios são responsáveis por cerca de 50 % de todos os recursos naturais extraídos, cerca de 25 % do consumo de água, bem como por cerca de 40 % do consumo total de energia, resultando, em média, na produção de cerca de um terço das emissões globais de gases de efeito estufa e num terço de todos os resíduos gerados. Isto faz do setor dos edifícios o maior poluente da União Europeia. Estes impactes negativos resultam da habitual abordagem baseada numa economia linear, que ainda predomina neste setor.

Num sistema de economia linear, o desenvolvimento económico depende do crescimento do consumo, o que se traduz no aumento da utilização de recursos naturais finitos e da extração de matérias-primas, correndo-se o risco da sua extinção iminente. No fim do seu ciclo de vida, estas matérias-primas são descartadas, gerando-se enormes volumes de resíduos potencialmente tóxicos para os seres humanos e ecossistemas naturais.

Hoje em dia, quando as necessidades da sociedade ou dos utilizadores mudam, os edifícios projetados para uma função única tornam-se obsoletos ao fim de 20 % a 30 % do seu tempo de vida potencial, resultando em altas taxas de desocupação e demolição prematura. Assim, é urgente agir de forma diferente, pois nas próximas décadas são esperadas altas taxas de urbanização e investimentos significativos em infraestruturas. Especialistas sugerem que, à escala mundial, 60 % dos edifícios que existirão em 2050 ainda não foram construídos, e que, em economias emergentes como a Índia, esse número chega a 70 % até 2030. A indústria da construção necessita de mudar o seu pensamento linear e estático de “extrair–produzir-descartar” para um sistema de economia circular, em que cada material é usado e reutilizado ao máximo, com o mínimo de desperdício.

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